O que fazer em Santo Domingo, República Dominicana

Caribe

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Santo Domingo é a capital da República Dominicana e é considerada patrimônio da humanidade pela UNESCO. A ilha onde a República Dominicana fica também é conhecida como “Espanhola”. O outro país que divide essa ilha é o Haiti.

Foi nesta cidade que Colombo pisou quando chegou à América. Ela carrega, nada mais e nada menos, que a mais antiga ocupação europeia das Américas. A cidade foi toda planejada e possui ruas largas e retas. Parecia até que os espanhóis estavam prevendo o futuro. Show!!!

O que fazer? Muitas coisas! Quantos dias ficar? Se você tiver tempo, fique pelo menos 3 dias para aproveitar com tranquilidade tudo o que a cidade oferece. Eu sou do tipo que acordo bem cedo, vou para a rua, meu almoço geralmente é rápido e só retorno ao hotel à noite.

Ah, não faço isso sozinha não. O marido e as crianças vão junto. Às vezes as crianças reclamam e a gente dá uma paradinha, toma um sorvete, eles brincam um pouco e seguimos adiante!

Quem disse que criança é impedimento para alguma coisa? 

Minha dica é: monte seu roteiro de acordo com sua disponibilidade e disposição. Não adianta você se matar num dia e querer dormir o dia seguinte para descansar.

Caso você esteja fazendo um bate e volta a partir de Punta Cana ou outras cidades, escolha as atrações da Zona Colonial que são mais interessantes para você e divirta-se!

O que saber antes de ir?

Saiba, querido leitor, que você levará uma facada de U$10,00 para entrar no país! Eles chamam de Tarjeta Turismo. Em outras palavras, é como se você estivesse “comprando” um visto.

Se você entrar no país por via terrestre ou marítima, deverá adquiri-la num posto de vendas no local. Se você entrar por via aérea, a taxa já estará sendo cobrada no valor da passagem.

Antes de 25 de abril de 2018, era necessário adquirir nos postos que ficavam localizados nos aeroportos. Já facilitou a vida, né?

Visto

* Brasileiros não necessitam de visto para entrar no país, apenas o passaporte com validade de no mínimo 6 meses.

* Leve adaptador, pois as tomadas são no padrão americano (2 pinos chatos).

* Muitas atrações estão fechadas às segundas-feiras. Então, verifique os dias de funcionamento de cada local que você pretende visitar para não dar de cara na porta.

* Se você quer economizar, utilize as “guaguas”, que são pequenos ônibus ou vans que fazem o transporte na cidade, mas já aviso, andam lotados. Eu vi alguns passando e, como viajo com crianças, preferi usar táxi.

* Leve dólares e troque por DOP quando chegar lá. Você pode usar dólares em vários pontos turísticos e lojas, pois é bem aceito nos locais.

Como se locomover?

O aeroporto Internacional de Las Américas (SDQ) – José Francisco Peña Gómez fica a mais ou menos 28km de distância da Zona Colonial, que é onde se localiza a maior parte dos pontos turísticos. Esse trajeto leva em média 25 minutos, mas claro que em horários de pico esse tempo aumenta, como em qualquer outra cidade.

Dentro do aeroporto existe uma empresa de táxis que se chama Sichala. Se quiser conferir as tarifas, basta clicar no link. Uma corrida até a zona colonial custa em torno de U$33.

No lado de fora sempre tem táxi comum, mas cuidado, eles geralmente são velhos e sujos, não recomendo. Para evitar dor de cabeça na chegada, se possível, prefira usar aplicativos como UBER e Cabify. São mais baratos e funcionam muito bem.

Eu só usei este aeroporto na volta para casa. Cheguei à República Dominicana pelo aeroporto de Punta Cana. Minha passagem com a Avianca era de Bogotá para Santo Domingo, mas na hora do check in o avião já estava lotado (overbooking) e me deram a opção de: (i) pegar o voo no dia seguinte ou de (ii) ir para Punta Cana. Como no dia seguinte eu já iria embarcar no cruzeiro, escolhi ir para Punta Cana, ao menos eu já estaria mais próxima do meu destino. A Avianca providenciou o transporte até Santo Domingo depois de reclamarmos muito (mais 3 famílias estavam na mesma situação que eu), pois o erro do overbooking foi da companhia aérea, não nosso.

No dia do embarque no cruzeiro (e conto isso no post Aventura a bordo!), do hotel ao porto, peguei um táxi que a recepcionista providenciou para e paguei U$20. Muito carooo! Quando desembarquei do cruzeiro, peguei um táxi até o hotel. Me cobraram U$ 25 pela corrida. Aí eu quase infartei! Mas, pegar os táxis comuns não dava, ao menos eu não quis arriscar.

Mas, fiz amizade com um taxista gente boa demais, e combinamos um pacote com desconto, mas já já conto essa história.

Onde ficar? 

As pessoas preferem ficar na região da zona colonial porque ali você está perto de bares, restaurantes, pontos turísticos e pode se locomover a pé. Só aqui você já economiza um pouco com transporte. Eu fiquei No Embassy Suites by Hilton Santo Domingo, uma distância de 5km da zona colonial. O hotel é bem confortável, a piscina é uma delícia, o café da manhã é muito bom! Essa região um pouquinho mais afastada é bem moderna, com muitas opções de restaurantes e mais movimento à noite que a Zona Colonial.

A dica é: avalie a sua preferência e faça a sua escolha.

Como fazer reservas?

Você pode fazer suas reservas pelo Airbnb e Booking.com, pois são sites seguros, pelo menos eu nunca tive problemas. Basta usar os links acima para se cadastrar e buscar a melhor hospedagem. Caso você tenha dúvidas quanto às datas, escolha acomodações que tenham cancelamento grátis. Existem outros sites de reservas, mas ainda não usei, portanto não vou indicar.

Quando ir?

O melhor período para visitar a cidade é de dezembro a abril. A temperatura fica na casa dos 26º graus e chove menos, em contra partida, os precinhos sobem. De maio a julho a umidade sobe e chove mais, porém os preços caem um pouco. Os meses de agosto a novembro são quentes e úmidos e começa a temporada de furacões. O país não costuma ser assolado por eles e os hotéis tem um bom preparo para essas situações, então não há necessidade de desespero.

Roteiro dia 1:

Chegou a hora de conhecer a Zona Colonial. Pedimos ao recepcionista do hotel para chamar um táxi para nós. Entramos no táxi e perguntamos quanto ia sair a corrida até a zona colonial. O taxista disse que cobraria U$15. Só aí já foram U$10 a menos do que já haviam nos cobrado anteriormente. Considerando o estado dos táxis comuns, era melhor e mais seguro pagar. Ele perguntou se queríamos que ele voltasse para nos buscar. Ótima ideia! Ele nem quis receber a corrida. Disse que a gente podia pagar na volta. Combinamos o horário e o local. Na volta ele se ofereceu para nos levar a outros pontos mais distantes. Disse que cobraria U$10 a hora e, considerando que em janeiro de 2017 o dólar estava em torno de R$3,20, uma hora por um motorista particular estava saindo a R$32,00. Que pessoa gente fina! Nos dois dias seguintes fomos com ele. Teve dia que que ficamos quase 7h na rua e ele esperando por nós em cada ponto que parávamos e nem cobrou todas as horas. Foi bom porque ele tomava conta das coisas que deixávamos no carro.

Agora vamos aos pontos turísticos! Você pode começar pela Calle las Damas (antiga rua do Rei), já que há vários pontos a serem visitados a pé. Essa foi a primeira rua a ser construída de toda a América. Recebeu esse nome porque a esposa de Diego Colombo, María de Toledo e suas damas saíam para passear nessa rua à noite. Diego era filho de Cristóvão Colombo.

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Fortaleza Ozama

Essa é a primeira fortaleza em estilo medieval das Américas e foi construída entre 1503 e 1507. O que eu mais gostei foi ver o seu excelente estado de conservação. Lá dentro você consegue imaginar como era feita a proteção da cidade e é permitido subir em suas torres! Dali você tem uma vista panorâmica voltada para o rio Ozama, daí o nome Fortaleza Ozama.

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Um detalhe: tome cuidado com os guias que ficam espalhados pelo local. Eles chegam falando sobre a história do lugar e depois te cobram por isso. Agradeci e saí antes de ser cobrada, porque eles são insistentes… A Entrada custa DOP 70 para adultos e DOP 10 para crianças, fica aberto de terça a domingo, das 09:00 às 17:00 e fica situado na Calle Las Damas.

Panteão Nacional

Depois de sair da Fortaleza Ozama, continue caminhando pela Calle las Damas até o Panteão Nacional, também conhecido como Panteão da Pátria. É um mausoléu que guarda os restos mortais de vários personagens históricos da República Dominicana.

Estávamos visitando o local e, de repente, a pequena corre, passa por debaixo do cordão de isolamento e vai perto da chama do Panteão. Olha eu aí desesperada chamando a criança! Só me lembrei daqueles episódios de pessoas destruindo peças de museus. Galera, me perdoe desde já! Felizmente nada aconteceu e eu andei com ela de mãos dadas, bem apertadas! Não posso só contar as vitórias, né? Quem tem filho sabe o que é isso!

A entrada é gratuita e fica aberto de terça a domingo, das 09:00 às 16:30.

Museu das Casas Reais

Nas Casas Reais funcionavam várias repartições da administração colonial, como a Real Audiência, a Chancelaria e o despacho dos governadores. Na década de 1530 elas estavam já terminadas. Visitar este museu é mergulhar na arquitetura colonial. Ali você vai encontrar um belo pátio ao estilo espanhol. O acervo conta com armaduras e mobiliário colonial e de época, carruagens e tesouros recuperados de galeões espanhóis afundados.

A entrada custa U$2. Funciona de terça a domingo, das 09:00 às 17:00.

Relógio de Sol

Em frente ao Museu das Casas Reais existe um relógio de sol que foi construído em 1753. Muito interessante ver como as pessoas marcavam as horas. Ele funciona, basta saber ler as sombras!

Plaza de España

Saindo do Museu das Casas Reais você estará na Plaza de España. Se bater uma vontade de comer algo, existem vários bistrôs e bares ao redor da praça, mas claro que os preços não são muito baixos porque é um local turisticão! Aqui também acontecem vários concertos, shows culturais e festivais. Aproveite para recarregar as energias!

Museu Alcázar de Colón

Ali mesmo na praça você vai encontrar o Museu Alcázar de Colón. Esse museu foi a casa onde morou Diego Colombo, filho de Cristóvão Colombo. Para visitar o museu, é necessário comprar os ingressos numa casa branca situada do lado direito. Ali é a bilheteria. Quando eu fui ela estava coberta por árvores, não sei como está agora, mas fica ali mesmo na praça. O acervo nos mostra roupas, mobília costumes, e o dia a dia da família que descobriu a América. Vale muito a pena conhecer. O museu dispõe de guias áudio em português que narram cada parte do castelo. Eles já estão incluídos no valor da entrada.

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A entrada custa DOP 100 para adultos e DOP 20 para crianças e funciona de segunda a sábado das 09:00 às 17:00 e as domingos de 9:00 às 16:00.

Chocomuseo

Depois de passear bastante, que tal dar uma paradinha no Chocomuseo? Não é enorme, mas as pessoas são muito gentis e há uma variedade boa de produtos. Se você gosta muito de chocolate vale a pena e você pode provar quase tudo de toda a loja! O museu explica como se obtém o cacau, a localização das principais plantações no mundo e como se faz o chocolate a partir do cacau. Comprei um potinho de manteiga de cacau de lembrança! Saindo da Plaza de España, ele fica na calle Arzobispo Meriño, 254, duas ruas depois da Calle las Damas. A entrada é grátis e ele funciona todos os dias de 10:00 às 19:00.

Malecón de Santo Domingo

Se você ainda tiver pique para curtir mais um pouco, vá caminhar pela Avenida George Washington, o Malecón de Santo Domingo. É um calçadão famoso que fica à beira mar. Possui 14km de extensão. Você gosta de sentir o ventinho do mar batendo em seu rosto? Então você não pode perder mais esta atração! Ali você encontra muitos restaurantes, hotéis e serviços diversos.

Roteiro dia 2:

Parque Nacional Los Trés Ojos

No horário combinado nosso amigo taxista estava nos aguardando. Fomos direto ao Parque Los Trés Ojos. Gente, que local fascinante! Esse parque abriga uma caverna de calcário e é um dos lugares mais visitados do país. Possui 4 lagos de água doce, mas se chama “três olhos” porque um desses lagos fica a céu aberto, portanto não foi considerado como um dos olhos.

A infraestrutura é muito boa. O parque tem lanchonetes, lojas de artesanato, estacionamento. Para passear por aqui é necessário levar protetor solar. Na verdade, use protetor solar onde quer que você vá na República Dominicana. O sol queima mesmo!

O Parque los Tres Ojos fica a cerca de 40 minutos do centro de Santo Domingo. O acesso é feito pela Avenida Las Americas, próximo ao Parque del Este. Na minha opinião, chegar de táxi ou de carro de aplicativo é a melhor opção. Dá para conhecer através de excursões feitas por agências de viagens, mas se a ideia é economizar, faça sozinho. Reserve no mínimo 2h para visitá-lo. A entrada custa DOP 100 e funciona todos os dias de 8:00 às 17:30.

Agora vamos mergulhar, digo, passear pelos lagos, já que não é permitido nadar neles rs!

Lago Azufre (Enxofre)

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Para acessar o lago é necessário descer umas escadas. Diz aí se não deu vontade de mergulhar? O lago Azufre recebeu este nome porque pensavam que a água tinha essa cor porque tinha enxofre, mas não tem. Se você olhar o fundo, aquela substância esbranquiçada é formada por cálcio e outros minerais. Ele tem 4m de profundidade. Lindo! ❤

E olha quem veio dizer oi! Uma tartaruguinha!

Lago las Damas

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Esse lago é mais raso e menor que o anterior. Tem uma profundidade de 2,5m e por isso era reservado para mulheres e crianças se banharem, daí o nome “as damas”. Percebam as escadas… 😊

Lago la Nevera (Geladeira)

O lago recebeu esse nome porque a temperatura da água fica entre 15 e 21 graus, uma vez que ele não recebe luz solar. Sua profundidade é de 5,4m. Tem escada também! 😁

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É através dele que se chega até o lago Zaramagullones. Tem uma mini balsa que é puxada por uma corda fazendo a travessia das pessoas. Tem até colete salva-vidas.

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Valor da travessia: DOP 25.

Lago Zaramagullones

Parece que saiu de um set de filmagem esse local. Na verdade usaram este local para gravar cenas de vários filmes, como Tarzan e Jurassic Park 4. O local é incrível! No mini píer é onde se consegue observar melhor o lago. Todo mundo que vai lá tem uma foto ali. Inevitável! E se você quiser uma boa foto, espere as pessoas saírem. Quando ficar mais tranquilo, corra e bata a sua foto, porque o outro barquinho já vai chegar cheio de gente e você vai ter dificuldade, de novo, de conseguir seu melhor ângulo.

Eu me pergunto como tem gente que consegue aquelas fotos legais com o local vazio… imagino devem ir no período de baixa temporada, que é a época dos furacões, só pode!

Ali sempre aparecem muitos peixinhos, que devem estar acostumados a serem alimentados pelos turistas. Dos 4 lagos, este é o único que está ao ar livre. Recebeu esse nome “Zaramagullones” por causa de uma espécie de patos anfíbios da região.

Eu amo plantas e quando cheguei lá fiquei vendo essas samambaias MARAVILHOSAS! Ai que vontade de levar para casa, mas sabemos que é proibido levar plantas para outro país, então, fiquei mesmo só na vontade rsrs!

Faro a Colón (Farol de Colombo)

Depois de visitar o Parque Natural Trés Ojos, nosso taxista nos conduziu ao Faro a Colón. É um monumento com aproximadamente 800 metros de comprimento por 36,5 m de altura. Na frente do monumento está o Papa Móvel que o Papa João Paulo II utilizou quando esteve visitando o país em 1992.

O farol possui 157 luzes que formam uma cruz no céu noturno quando estão acesas. Até de Porto Rico é possível ver essa luz! Claro que, com uma potência dessas, os bairros vizinhos sofrem com problemas de energia, por isso ele só é ligado em ocasiões especiais. Ainda bem, né?!?

Dizem que os restos mortais de Cristóvão Colombo está guardado neste monumento, que além de museu funciona como um mausoléu. Bem, a Espanha mandou fazer teste de DNA nos restos mortais que estão na Catedral de Sevilha e comprovaram que são de Colombo. Teriam os restos mortais de Cristóvão Colombo sido divididos? Como as autoridades dominicanas não permitiram o teste, não saberemos a resposta, mas eles vendem a história e isso rende divisas com o turismo.

O acervo é bem diversificado, contendo joias pré-colombianas, exposições de vários países do mundo e, além disso, possui salas para exposições temporárias e salas de conferências.

No dia que visitei faltou luz… 😕. Algumas salas estavam bem escuras e não consegui ver muita coisa. Não havia muita segurança dentro do museu e fiquei pensando se um louco resolve levar de lembrança alguma pecinha…

Endereço: Calle Luperón 2, Santo Domingo 11604 e funciona de terça a sábado de 9:00 às 17:00 e aos domingos de 9:00 às 16:00 e a entrada custa DOP 100.

Aquário Nacional

Nossa última parada do dia foi no Aquário Nacional. O Aquário é lindo! Os tanques ficam a céu aberto. Ali a gente encontra várias espécies do mar do Caribe, tubarões, arraias, tudo magnífico! Para quem viaja com crianças essa é uma ótima opção para um fim de tarde, quando os pequenos já estão torrando a paciência rsrs!

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Uma das partes mais interessantes é o túnel. Você consegue observar peixes passando sobre sua cabeça.

É permitido entrar com lanchinho no aquário. Endereço: Av. España No.75, Santo Domingo Este 11603, funciona de terça a domingo das 9:30 às 17:30 e a entrada custa US$3.00 para menores de 13 anos e para maiores US$4.00.

Roteiro do dia 3:

Jardim Botânico

E começamos nosso terceiro dia no Jardim Botânico, que é enorme! Já aviso de antemão: leve água, chapéu, boné ou viseira e protetor solar. Não tem onde comprar nada lá dentro e faz muito calor. Use roupas bem confortáveis e tênis porque a caminhada é longa. Escolhi algumas áreas que mais me interessaram e percorri. Se você quiser dá para passar um dia inteiro lá dentro, mas eu tinha outras atrações para este último dia no roteiro, então preferi ir a pontos específicos. Se você precisar usar o banheiro, prepare-se. Quando eu fui estava bem sujo.

Na entrada do parque tem um mapa (observem meus assistentes de palco sinalizando!). Tire uma foto, porque a sinalização lá dentro não é lá muito boa e você pode perder tempo tentando encontrar os pontos de interesse.

Perto da entrada fica o relógio floral, que é muito grande. Ao redor do relógio existe um lago cheio de peixes e plantas aquáticas.

Uma boa opção para quem está cansado, ou não quer se cansar tanto é dar uma voltinha no trenzinho, que já está incluído no valor da entrada. Ele te deixa no jardim japonês por 10 minutinhos e depois segue o percurso. Não andei no trenzinho, mas tirei foto. prefiro caminhar!

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Fomos ao jardim das borboletas, onde se pode observar várias espécies do país e o processo de metamorfose. Não estava lotado como pensei, mas havia umas bem lindinhas.

Ao longo desse parque há várias pontes de madeira, dando um charme ao local.

Endereço: Av. República de Colombia, Santo Domingo. A entrada custa U$5 para adultos e U$3 para crianças e funciona de segunda a sábado das 9:00 às 18:00 e aos domingos das 9:00 às 16:00.

Palácio Presidencial

Depois do Jardim Botânico, partimos para o centro colonial, mas antes demos uma parada em frente ao Palácio Presidencial. Foi construído em mármore rosado e abrange vários quarteirões no bairro residencial de Gazcue. Muito imponente! Eu queria atravessar a rua e tirar uma foto perto do portão, mas olha lá atrás os guardas protegendo o local.

Museu do Âmbar

E chegamos ao centro. Visitamos o Museu do Âmbar antes de embarcarmos no Chu Chu Colonial. A entrada é por uma loja que vende joias em prata com âmbar, larimar e outras pedras preciosas.

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O museu conta a história do âmbar, como ele é produzido, ensina a verificar sua pureza, tudo muito interessante. Na verdade esses “museus” são lojas com esse gancho explicativo, atraindo as pessoas. As peças vendidas vem com certificado e claro, os preços são salgadinhos rsrs! Mas, existe um outro lugar para comprar joias com âmbar e larimar que são originárias da República Dominicana com precinhos mais camaradas. Falo sobre isso mais adiante. Peças de âmbar com insetos, folhas dentre outras coisas são mais caras.

Endereço: Calle El Conde 107. A entrada é gratuita e funciona de segunda a sexta de 9:30 às 19:00 e aos sábados de 9:30 às 18:30.

Chu Chu Colonial

Começamos com um passeio no Chu Chu Colonial. o Percurso todo dura em torno de 45 minutos e o trenzinho passa por 35 pontos importantes no centro histórico. Possui áudio guia em português. É dito que são “500 anos de história em 45 minutos”. O passeio vale a pena, principalmente para quem está com criança pequena e eu já tinha deixado os pequenos com água na boca no Jardim Botânico, porque optei por conhecer a área caminhando e não andamos no trenzinho. Não podia tirar esse prazer das crianças, não acham?

Não é necessário comprar os bilhetes com antecedência, mas em período de alta estação acho bom pensar nisso. Chegamos uns 15 minutos antes de uma das partidas e só conseguimos adquirir o bilhete para a saída seguinte, que iria levar mais de uma hora. Então, decidimos visitar o museu do Âmbar que é ali pertinho, na Calle Conde, para aguardar o nosso horário.

Endereço: Calle Isabel La Católica (esquina com a Calle El Conde) e funciona de segunda a sábado de 9:00 às 17:00 e aos domingos das 10:00 às 18:00. A entrada custa DOP 250 para adultos e 150 para menores de 12 anos.

Durante o percurso observamos a arquitetura colonial e passamos pelas ruínas do Hospital San Nicolás de Bari, que fica na Calle Hostos. Esse foi o primeiro hospital construído nas Américas.

A Calle Hostos também serviu de set de filmagem para filmes como O Poderoso Chefão 2 e O Bom Pastor. Por isso, na minha opinião, o passeio de Chu Chu valeu a pena. Consegui registrar vários lugares que realmente eu queria conhecer, mas eu iria me cansar muito e perder tempo caminhando entre um ponto e outro. Além disso, eu não ficaria ali parada. Seria tirar a foto, e partir para outro ponto de interesse.

Catedral Primada de América

A Catedral de Santo Domingo ou Catedral de Santa María la Menor é a catedral mais antiga da América e foi reconhecida pela Unesco em 1990 como patrimônio mundial. Em estilo gótico, começou a ser construída em 1512. Endereço: Callejón de los Curas. A entrada custa DOP 50 e está aberta para visitação todos os dias das 8:00 às 18:00.

Parque Colón

Em frente à Catedral, logo no início da Calle Conde fica esse parque cheio de árvores, pombos (cuidado com eles!), pessoas e animação. Bem no meio da praça existe uma estátua de Cristóvão Colombo apontando para a ilha que descobriu e, ao seus pés, a heroína cacique taína Anacaona olhando para ele. Ninguém dá importância àquela figura em tamanho bem menor no monumento, mas acho que ela merece uma atenção especial porque Colombo todo mundo conhece, então, vamos lá:

Cacique Anacaona – conhecida como flor de ouro era poeta e nasceu em Xaragua (Haiti). Nasceu em uma família de chefes de tribo e sucedeu seu irmão Bohecio, o chefe de Xaragua, depois de sua morte. Quando os espanhóis chegaram, ela começou a admirá-los por seus conhecimentos, mas isso logo acabou quando os abusos contra as mulheres aborígenes começaram. Ela decidiu exterminar os espanhóis, que ficaram sabendo e arquitetaram um emboscada para matá-la. Ela conseguiu escapar, mas os espanhóis organizaram uma busca e, quando a capturaram, a condenaram à forca publicamente. A mulher lutando contra abusos ao longo dos séculos!

Calle El Conde

Tirei essa foto da janelinha do museu do âmbar. Esta rua está repleta de lojas, hotéis, restaurantes e pontos turísticos. Um bom lugar para encontrar lembrancinhas para levar para casa! Aproveitamos para escolher um restaurante e provar da cozinha crioula, porque a fome já estava batendo. Comemos carne de porco com um molho cheio de tempero, arroz (porque TODOS os pratos dominicanos levam arroz) e batatas. Estava bem gostoso! O preço? Não estava gostoso não por ser uma região turística, mas nós precisávamos provar o tempero crioulo.

Porta da Misericórdia

Mais adiante, no final da Calle El Conde encontramos uma muralha, a Porta da Misericórdia, também conhecida como “Porta Grande”. Foi uma das entradas construídas sobre a antiga muralha do século XVI.

Parque da Independência

Logo depois da muralha, já vimos o Parque da Indepêndencia. Do Chu Chu até ali são uns 8 quarteirões. O bom é que depois de uma caminhada boa dessas, ali é um bom local para recobrar o fôlego. No centro do parque existe um edifício, que é um um mausoléu em homenagem a três heróis responsáveis pela independência em 1865 (Duarte, Mella e Sanchez).

Como nos demais pontos turísticos, sempre vai aparecer um guia se oferecendo para tirar sua foto e depois cobrar… fique atento. Endereço: Calle Mariano Cesteros. Funciona todos os dias das 8:00 às 18:00 e a entrada é gratuita.

Mercado Modelo

Depois do Parque da Independência caminhamos mais um pouco até o Mercado modelo. Se você quer comprar joias com âmbar e larimar a um bom preço, aqui é o lugar! Cada peça linda a um preço justo. Essas aí comprei de lembrança para mim 😍!

Aqui também você encontra umas bolsas de praia maravilhosas! Enormes! Cabe tudo!

Endereço: Av. Mella e abre de segunda a sexta das 9:00 às 18:00 e aos domingos das7:00 às 13h. Sábado não abre.

Depois desse dia maravilhoso, voltamos para a Calle El Conde, onde nosso taxista nos encontrou e nos levou de volta para o hotel para um merecido descanso!

Espero que esse roteiro possa ajudar e ser uma base para que você monte o seu, porque foi feito com muito carinho!

Até o próximo post!

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